• Quando o homem persegue a mulher reiteradamente, seja pela internet, ou presencialmente, indo atrás dela no trabalho, por exemplo.
  • Quando o agressor faz uso de drogas e álcool.
  • Se a vítima é estrangulada ou enforcada.
  • Se o autor possui o a arma de fogo.
  • Quando o agressor ameaça tirar a própria vida.
  • Quando o autor descumpre as medidas protetivas.
  • Se a mulher está sofrendo violência e está grávida.
  • Pensão para órfãos

    Em novembro do ano ado, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a lei que prevê que órfãos de vítimas de feminicídio tenham direito a receber pensão especial. O projeto de lei é de autoria da deputada Maria do Rosário. O texto prevê que filhos e dependentes menores de 18 anos e componentes de famílias com renda per capita mensal igual ou inferior a um quarto do salário mínimo podem solicitar o recurso. Na última semana, o benefício foi concedido pela primeira vez pela Justiça Federal a uma menina de sete anos do Pernambuco, que perdeu a mãe. 

    Maioria morre sem pedir ajuda

    O Mapa dos Feminicídios mostrou que houve redução de 21% nesse crime no ano ado, mas que a maior parte das mulheres foi assassinada sem ter conseguido pedir ajuda. Das 87 vítimas, 57,5% não tinham ocorrência contra o autor do crime e 82% não tinha medida protetiva vigente. A maior parte dos crimes aconteceu no Interior do Estado. O consenso é de que quanto menos articulada a rede de proteção estiver, menos condições a mulher têm de á-la.

    — A gente precisa melhorar a articulação da rede. A busca dessas mulheres, daquelas que não conseguem denunciar. Como sociedade, precisamos que isso aconteça, enquanto elas ainda estão vivas. A grande maioria morre sem nenhum tipo de atendimento da rede. E essas mulheres não morrem no primeiro ato de violência, e sim no final de uma cadeia de violências, que precisa cessar enquanto elas estão vivas. Precisamos de atuação junto às escolas para que as crianças e adolescentes saibam que relacionamento abusivo não tem que ser tolerado, temos que ter qualificação da rede de atendimento, para que as mulheres se sintam confiantes para denunciar — afirma a delegada Cristiane Ramos.

    Em Porto Alegre, no ano ado houve redução nos casos de feminicídios, de 12 em 2022 para três em 2023. Medidas como melhoria no atendimento às vítimas e implantação do programa de monitoramento de agressores com uso de tornozeleira são apontadas como importantes para essa queda na Capital.

    Prevenção ao feminicídio

    Fonte: Polícia Civil e Poder Judiciário do RS

    Onde pedir ajuda

    Brigada Militar

    Polícia Civil

    Procure ajuda

    Caso você esteja enfrentando alguma situação de sofrimento intenso ou pensando em cometer suicídio, pode buscar ajuda para superar este momento de dor. Lembre-se de que o desamparo e a desesperança são condições que podem ser modificadas e que outras pessoas já enfrentaram circunstâncias semelhantes.

    Se não estiver confortável em falar sobre o que sente com alguém de seu círculo próximo, o Centro de Valorização da Vida (CVV) presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato. O CVV (cvv.org.br) conta com mais de 4 mil voluntários e atende mais de 3 milhões de pessoas anualmente. O serviço funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados), pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil (confira os endereços neste link).

    Você também pode buscar atendimento na Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no telefone 192, ou em um dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do Estado. A lista com os endereços dos CAPS do Rio Grande do Sul está neste link.

    GZH faz parte do The Trust Project
    Saiba Mais

    RBS BRAND STUDIO