– Quando falamos de pulgas, devemos pensar que 95% delas ficam no ambiente e 5% no animal – alerta o médico veterinário Carlos Petrucci, presidente da Comissão do Mercado Pet do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul, .
E não adianta apelar para soluções caseiras como vinagre, sal ou querosene. Conforme o especialista, essas ações não eliminam as pulgas e os carrapatos, apenas fazem com que eles migrem de um local para outro. O mais indicado é aplicar produtos desenvolvidos especialmente para esta função.
Tutores também devem ficar atentos aos mosquitos
Pulgas e carrapatos provocam muito mais do que coceira: podem, inclusive, prejudicar a saúde dos animais. No caso das pulgas, o pet pode desencadear uma alergia à picada, problema conhecido como doença alérgica a picada de pulga (DAPP). Já os carrapatos podem deixar uma ferida aberta, o que é o bastante para que moscas depositem ovos e se criem as conhecidas bicheiras.
Como essas pragas são parasitas do sangue do animal, em quadros extremos de infestação, podem provocar fraqueza e anemia.
Petrucci também alerta para o uso de repelentes que afastem mosquitos, especialmente o Lutzomyia longipalpis, conhecido como mosquito-palha, transmissor da leishmaniose.
– Esta é uma zoonose grave que pode ser letal – explica.
O ideal, segundo o médico veterinário, é usar coleiras que contemplem a proteção contra todas essas pragas.
Importante:
– Para combater as pulgas, é preciso eliminar o problema no animal e no ambiente em que ele vive.
– Utilize produtos comprados em lojas especializadas e siga as orientações de uso.
– Limpe bem o ambiente e aplique produtos especiais para matar as pragas e os ovos.
– Nunca aperte um carrapato, pois ele pode disseminar os ovos pelo ambiente.