MST invade Incra e Ministério da Fazenda, em Porto Alegre

Junto a alguns deputados e integrantes de diferentes instituições ligadas à defesa do direito de o à terra, os representantes do movimento criticaram a concentração desigual da propriedade rural e a demora para regulamentar a questão agrária no país.

Entre as principais reivindicações do movimento estão mudanças na Medida Provisória 759/216, que tramita no Congresso Nacional. Ela estabelece novas regras de regularização fundiária urbana e rural, inclusive na Amazônia Legal, e dispõe sobre a liquidação de créditos concedidos aos assentados da reforma agrária. O texto institui ainda mudanças nos procedimentos de alienação de imóveis da União.

Debate e alterações no texto

Defensores da reforma agrária avaliam que as mudanças deveriam tramitar como projeto de lei para ter mais tempo de debate e alterações no texto. Eles consideram que, da forma como está a medida, ela pode privilegiar a ação dos chamados grileiros e contribuir para o aumento do desmatamento de áreas preservadas.

Já representantes do governo argumentam que a proposta pode desburocratizar o processo de regularização do uso de terra e imóveis da União.

Desde o fim do ano ado, a medida proposta pelo governo recebeu mais de 730 emendas, número que pode crescer até o próximo dia 20, prazo final para apresentação de sugestões ao relator da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Antes de ser analisada pela comissão mista de senadores e deputados, na próxima quarta-feira (19), a medida deve ser tema de audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara.

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*Agência Brasil

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