
O técnico Claudio Tencati segue sem vencer no comando do Juventude. A segunda derrota em três partidas teve um sabor ainda mais amargo, pois foi diante do Grêmio, no Estádio Alfredo Jaconi. O placar de 2 a 0 foi construído no primeiro tempo, e teve a participação direta da interpretação do árbitro Raphael Claus em dois lances capitais.
— O sentimento sempre é ruim, a gente sofre no vestiário. Precisamos externar isso ao torcedor. Desejávamos algo diferente, em termos de resultado é péssimo. Mas era um jogo que precisávamos ter equilíbrio. E, ao mesmo tempo, alguma situação poderia ser a favor ou contra. Infelizmente, na situação do pênalti, e depois do pênalti nosso desmarcado, fica sempre o critério da interpretação. A imagem, às vezes, gera um impacto visual diferente. O árbitro deu pela interpretação dele — avaliou o treinador.
Na montagem da equipe para enfrentar o Grêmio, um time mais ofensivo, com a entrada de Nenê e Taliari ao lado de Giovanny e Batalla. O treinador avaliou o rendimento do quarteto.
— Montamos uma equipe mais ofensiva. Era um jogo em casa, a gente tinha que tomar as rédeas do jogo. E, diante do disso, queríamos gerar um equilíbrio para sair na frente do placar. Saímos atrás, e isso gerou uma instabilidade. Ainda reorganizamos e fomos em busca do gol. E aí, aquele lance de não pênalti, entra de novo a interpretação. O Mandaca não tem uma participação efetiva da jogada — avaliou o treinador, que comentou mais sobre o lance:
— Eu duvido que se fosse a favor do Grêmio, ele não daria o pênalti. Ou se fosse para outra equipe. O Juventude vai ter o rigor da lei sempre. Neste lance, eu discordo totalmente. O primeiro, é uma situação que dá para ser questionada, se ampliou o braço.
Agora, o Juventude terá mais de 40 dias sem jogos para reforçar o elenco, ter um período de folga e depois se preparar para a segunda parte da competição. O próximo desafio está previsto para o dia 12 de julho, contra o Sport.
— Tentamos de todas as formas buscar o resultado. Melhoramos um pouco no segundo tempo, mas foi insuficiente. Ficamos com essa dor de perder em casa. Precisaremos nos reestruturar. E essa parada vai ser o ponto chave da virada para o Juventude — projetou o treinador.