Kate e Gerry McCann, pais da menina, que sempre defenderam a tese de um sequestro. Carl de Souza / AFP
Outros suspeitos: ao longo dos anos, vários outros nomes foram investigados. Um dos principais alvos foi o britânico Robert Murat, que morava nas proximidades do resort. Murat processou 11 jornais britânicos pelas acusações infundadas e ganhou uma indenização de 550 mil libras — o equivalente a cerca de R$ 1,7 milhão na época e R$ 4,1 milhões em valores atuais.
Helge Büsching denuncia Christian Brueckner à polícia, dizendo que ele teria feito um comentário suspeito em um festival alternativo na Espanha: "Sim, ela não gritou". A denúncia é ignorada pelas autoridades na época.
O então primeiro-ministro britânico David Cameron autoriza a criação de uma força-tarefa na Scotland Yard para revisar o caso. Nasce a "Operação Grange", liderada por investigadores britânicos.
A denúncia feita por Helge Büsching em 2008 começa a ser levada a sério pelas autoridades. Ele afirma ter morado perto da Praia da Luz e conhecido Christian Brueckner pessoalmente.
A Netflix lançou a série documental O Desaparecimento de Madeleine McCann, que mostrou detalhes do caso. Veja o trailer:
A polícia alemã anuncia Christian Brueckner como principal suspeito. Ele está preso na Alemanha por outro crime. Brueckner nega envolvimento no desaparecimento de Madeleine.
Policiais portugueses viajam até Londres para pedir desculpas formais a Gerry McCann, pai de Madeleine, pela maneira como ele e a esposa foram tratados no início das investigações.
Julia Faustyna, polonesa de 23 anos, alega nas redes sociais ser Madeleine McCann. Após exames de DNA, é comprovado que ela não tem relação com a menina desaparecida. Julia é detida por perseguição no Reino Unido.