Homenagens de fãs e colegas de trabalho
A Polícia usava seu celular, entre outras fontes, para tentar determinar os últimos os do ator e saber quais foram as últimas pessoas que estiveram com ele. Também estão sendo analisadas as gravações do circuito interno de televisão do prédio onde ele vivia, não muito longe da casa que ele e Mimi haviam comprado em 2008, por US$ 4,25 milhões.
Considerando-se a hipótese da morte por overdose, os agentes tentam descobrir ainda onde Seymour comprou a droga.
Na porta do prédio onde o ator faleceu, no número 35 da Bethune Street no West Village, os fãs improvisaram um pequeno memorial, com flores, velas e fotos.
Atores e celebridades prestaram várias homenagens a ele nesta segunda, e a Broadway, o famoso bairro dos teatros em Nova York, anunciou hoje que diminuirá a intensidade de suas luzes na quarta-feira à noite em sua memória.
- Eu me sinto muito feliz de ter conhecido e trabalhado com o extraordinário Philip Seymour Hoffman, e estou profundamente triste com seu falecimento - declarou Julianne Moore, que atuou com ele em Boogie Nights - Prazer sem limites, Magnólia e O Grande Lebowski.
George Clooney, que trabalhou com Hoffman em Tudo pelo Poder, disse estar bastante emocionado:
- Não há palavras... é terrível.
Já Tom Hanks lamentou a perda de um "talento gigante". Com mais de 20 anos de carreira e 50 filmes no currículo, Hoffman era extremamente querido e respeitado no mundo do cinema por seu grande talento e pelas escolhas de seus papéis. Ele trabalhava nos filmes dos grandes estúdios e nas produções independentes - e brilhava em todos.
Em 2006, ganhou o Oscar de melhor ator por Capote, interpretando o escritor homônimo. Recebeu outras três indicações por ator coadjuvante, em Jogos de Poder (2008), Dúvida (2009) e O Mestre (2013).
Apesar da carreira de destaque, o ator mantinha um perfil reservado. Sua família publicou uma carta, dizendo-se "devastada" e agradecendo pelo apoio recebido.