• Autologia: em contextos de linguagem e estilo, consiste em repetir ideias desnecessariamente, como em “subir para cima”, “conclusão final” ou “entrar para dentro”;
  • Cacofonia: junção de palavras que cria sons desagradáveis ou engraçados, por exemplo “me dá uma mão”, prejudicando a fluidez do texto;
  • Ambiguidade: quando frases podem ser interpretadas de mais de uma forma, confundindo o receptor;
  • Gerundismo: uso exagerado do gerúndio, como em “vou estar fazendo” em vez de “farei”.
  • Silvia Torreglossa lembra ainda que o conhecimento sobre a língua deve ser aliado à flexibilidade, já que a linguagem é viva e a por constantes transformações. “Saber quando e como usar expressões de forma adequada faz toda a diferença para uma comunicação clara e eficiente, respeitando as normas e o contexto”, destaca.

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    Os vícios de linguagem podem ser evitados com alguns cuidados

    Dicas para evitar os vícios de linguagem

    Abaixo, a professora lista algumas dicas para evitar os vícios de linguagem. Confira!

    1. Evite repetições desnecessárias

    Frases como “entrar para dentro” já trazem a ideia implícita, não precisa reforçar.

    2. Cuidado com os clichês

    Expressões muito usadas perdem força e originalidade, aposte em linguagem simples e direta.

    3. Não abuse do gerúndio

    Prefira “farei” ao invés de “vou estar fazendo”, para deixar o texto mais enxuto e objetivo.

    4. Fique atento à ambiguidade

    Reveja suas frases para garantir que não podem ser interpretadas de formas diferentes.

    5. Atente-se ao uso de gírias

    Existem contextos em que o uso é aceitável. Contudo, em produções formais, como uma redação, as gírias devem ser utilizadas apenas quando estiverem justificadas pelo contexto.

    6. Evite sons estranhos (cacofonia)

    Às vezes a junção de palavras gera sons desconfortáveis, prejudicando a fluidez da fala ou da escrita.

    “Dominar a língua não se resume à memorização de regras gramaticais, mas envolve compreender seu uso adequado, de modo que o fenômeno da comunicação aconteça de forma clara e eficiente, ou seja, que a mensagem seja compreendida, sempre respeitando o contexto”, conclui Silvia Torreglossa.

    Por Bianca Lodi Rieg

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