Dê autonomia à equipe
Os bons líderes são capazes de dar mais liberdade para que os funcionários equilibrem suas tarefas profissionais com a vida pessoal. Ou seja, há menos apego ao horário a ser cumprido e menor controle sobre as pequenas funções do dia a dia: o que vale é a qualidade das entregas.
Chefes que se preocupam com o bem-estar dos funcionários costumam oferecer atividades que ajudem a reduzir a angústia e a pressão do trabalho – em particular durante a pandemia. Aulas de ioga, sessão com psicólogos e rodas de conversa com os outros funcionários para falarem como se sentem são algumas das iniciativas.
As lideranças se preocupam com o estado anímico e emocional das equipes, tentando envolver cada um dos componentes em atividades que os motivem e os ajudem a traçar um plano de carreira dentro da empresa. Ou seja, o chefe não está lá apenas para cobrar produtividade, mas para tornar a jornada mais prazerosa.
A chegada definitiva do teletrabalho para boa parte das pessoas derrubou a preocupação em manter uma “imagem profissional”. As pessoas trabalham em casa com os filhos ao redor, muitas vezes com suas roupas mais confortáveis. O bom líder precisa baixar a guarda para as formalidades que valorizava antes.
Ter previsibilidade é fundamental para manter o entusiasmo da equipe, em particular em tempos de mudanças. As chefias que se destacam por um bom clima de trabalho utilizam sistemas de avaliação bem estabelecidos e reconhecidos como justos pelos funcionários, e evitam ao máximo fazer demissões, ao menos que não haja outro caminho para reduzir custos.
Há uma crença entre os líderes preocupados em manter um bom ambiente de trabalho em oferecer benefícios e bônus por produtividade que possam fazer a diferença para os colaboradores. Muitos oferecem cursos, atividades de lazer ou bônus em dinheiro aos colaboradores para fazê-los ter uma vida pessoal mais confortável.