Medidas para os salões reabrirem com segurança na pós-pandemia

Cumprimento rigoroso das recomendações sanitárias: Em um tipo de negócio em que o contato entre atendente e cliente é inevitável, é fundamental seguir rigorosamente todas as recomendações das autoridades sanitárias. Isso significa uso de máscara e até viseira de proteção pelos cabeleireiros, manicures e barbeiros e oferta ampla de álcool gel. Em salões que estão reabrindo na Europa, a limpeza da cadeira e dos instrumentos de trabalho se dá após cada atendimento. Em São Pulo, alguns salões reabriram com os funcionários utilizando toucas e aventais com mangas compridas. 

Cecilia Fabiano / LaPresse/DiaEsportivo/Folhapress
Na Itália, funcionário faz higienização completa de salão

Alteração nas escalas: Horários de trabalho e agenda de atendimento de clientes deverão ser revistos para evitar aglomerações. Isso significa dividir a equipe em períodos mais longos do dia, talvez abrindo mais cedo e fechando mais tarde os estabelecimentos. Para evitar junção de pessoas no salão ou nas salas de espera, os atendimentos deverão, necessariamente, ocorrer com hora marcada e sem acompanhantes. 

Cabines de atendimento: Na Europa, alguns salões têm colocado placas de acrílico ou cortinas entre as poltronas e pias de lavagem de cabelo. O objetivo é que, mesmo com o distanciamento e as máscaras, consumidores e atendentes tenham uma barreira a mais de proteção contra o coronavírus. Alguns salões de Porto Alegre já ampliaram os espaços entre as poltronas para quatro metros de distância, o que, conforme protocolos sanitários, é considerado seguro. 

Paul Ellis / AFP
Placas de separação em salão da Inglaterra que aguardava reabertura

Medição da temperatura de clientes: Mecanismo semelhante ao que vinham adotando os shoppings de Porto Alegre poderá ser válido para os salões. Na entrada dos clientes, a temperatura corporal de cada um seria medida com sensores a infravermelho. No caso dos funcionários, a febre seria verificada a cada turno de trabalho. Ao agendar o atendimento por telefone, a secretária do salão deverá perguntar se o cliente apresentou algum sintoma da covid-19 nos últimas dias. 

Menos pontos de contato: Sistemas de acionamento automático de luzes, eliminação de corrimãos desnecessários, indisponibilidade de revistas na sala de espera e até o fim do cafezinho oferecido ao cliente. O que for feito para evitar que os frequentadores contatem objetos potencialmente infectados ou tirem a máscara será ponto a favor dos salões.

Ambientes ventilados: Com a hipótese de que o coronavírus possa se espalhar com o ar-condicionado ligado, os salões poderão preferir trabalhar com portas e janelas abertas, favorecendo a renovação do ar. Isso já vinha ocorrendo em estabelecimentos de Porto Alegre, como os salões Leo Zamper. Ambientes externos também poderão ser adaptados como locais de espera.

Colaborou: Jhully Pinto

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