Para ser sincero, fui para lá achando que iria ser só diversão e alegria, e, chegando, vi que se tratava realmente de um jogo. Ficar confinado em uma casa onde tu não pode sair é mais difícil do que se imagina e mexe bastante com o teu psicológico.
O que você sentiu pela Marcela, que provocou essa aproximação? O que ela te agregou como pessoa?
No início, foi uma iração pela pessoa, pelas ideias e visão de mundo que ela tem. Era muito parecido com algumas coisas que eu penso. E, naturalmente, depois a gente foi se envolvendo cada vez mais. Ela me agregou muita coisa boa lá dentro, principalmente em questão de relacionamentos. Estamos conversando, temos que nos conhecer melhor aqui fora também, não queremos pressionar nada, o que tiver para acontecer, vai acontecer.
Qual mensagem, hoje, você daria ao Daniel antes de ele entrar na casa? Teria algo que você faria diferente?
Com certeza prestar o triplo de atenção nos meus erros lá dentro da casa, temos lados maduros e imaturos. Com certeza, vendo hoje algumas falhas, eu posso prestar atenção nesse meu lado imaturo e melhorar sempre. Em um reality, as pessoas te cobram muito a perfeição e isso não existe. Todos temos milhares de defeitos e está tudo bem, contanto que a gente olhe para eles e queira melhorar sempre.
Nas redes sociais, você foi alvo de críticas e até memes de seu relacionamento com a Marcela. Como lidou com isso? Você se surpreendeu com essas reações? Como é sua relação com redes sociais agora?
Confesso que me surpreendi, foi tão intenso lá dentro que me chateou um pouco as pessoas terem brincado com isso aqui fora. Quando saí, procurei dar mais foco para as pessoas que mandavam carinho, mas levei um susto também com os haters. Fiquei surpreso também que várias pessoas mudaram de opinião em relação a mim quando eu saí. Estou aprendendo a ficar mais presente quase todos os dias nas redes sociais (risos), afinal não é mais a mesma coisa de antes. Vontade de abraçar todo mundo.
Com quais brothers você quer manter contato e quais quer longe? Por quê?
Tenho um carinho muito grande pela Marcela, Ivy, Pyong, Gizelly, Mari e Manu, pelo fato de serem pessoas que, lá dentro, eu me diverti muito e de ver verdade neles. Espero que a gente faça muita coisa aqui fora. Já as que não tenho e nunca tive muita aproximação são o Hadson e o Lucas, por não gostar de algumas atitudes e por não me identificar.
Como foram os primeiros dias depois do confinamento? Estranhou algo?
Estranhei muito, ainda mais com essa situação em que a gente se encontra. Fiquei bem triste com tudo isso, ficar somente em casa está sendo um desafio grande.
O que você acha que contou pontos negativos para a sua eliminação? Como avalia sua postura no jogo?
O ponto mais alto foi, infelizmente, a perda de estalecas. A situação da casa de vidro pode ter incomodado algumas pessoas, porque foram colocadas muitas informações nas costas de quem estava lá, principalmente de mim e da Ivy. Sinto que foi bastante cobrado quando entramos com as informações. Não podíamos entrar lá e não cumprir com o que o povo queria. Fizemos isso por eles: ter dado todas as essas informações do jeito que demos foi algo que talvez tenha nos comprometido muito no jogo.
Penso que talvez pudesse ter pensado mais na disputa em alguns momentos. Vivi muito o que eu senti, mas isso é uma coisa que não me arrependo de jeito nenhum. Vivi tudo que tinha para viver e isso pode ter comprometido um pouco no jogo, mas as minhas vivências com as pessoas de lá foram incríveis e isso vou levar para sempre comigo.
Como mantém sua relação com o Rio Grande do Sul? Tem mantido contato com a família? O que mais sente falta daqui?
Eu amo o Rio Grande do Sul, sinto muita falta do acolhimento das pessoas de lá e do sotaque também (risos). O Rio Grande do Sul vai estar sempre no meu coração, costumo ir para lá umas duas vezes ao ano, então costumo sempre ir para ver eles.