Receita com Direitos de Transmissão e Premiações: R$ 321 milhões
Receita com Matchday (obtida em dias de jogo): R$ 216 milhões
Receita com transferência de atletas: R$ 285 milhões
Receita comercial: R$ 187 milhões
Endividamento líquido ajustado: R$ 1,2 bilhão
Despesa com folha do futebol profissional masculino: R$ 589 milhões
Endividamento tributário: R$ 415 milhões
Endividamento bancário: R$ 288 milhões
Está alto o endividamento dos clubes gaúchos, não?
Exato. Até é proporcional ao crescimento, mas precisamos lembrar que Grêmio e Inter são associações sem fins lucrativos. Em tese, o lucro é revertido para a operação. Não há distribuição de dividendos. É importante ver se o endividamento é equalizado para o tamanho do clube. Dever R$ 10 mil no banco é muito para quem ganha o mínimo, mas está equalizado se o salário é R$ 1 milhão. A relação endividamento/receita é mais preocupante do que o tamanho do endividamento.
Mas, pegando os dois clubes, é um endividamento de R$ 1,2 bilhão para R$ 1 bilhão de receita bruta em 2024. Toda a receita, sem os custos, não pagaria a dívida.
É, mas existe o que se chama de dívida saudável, para investimento, como um financiamento para comprar um imóvel. Está equalizado em uma linha do tempo na qual se consegue pagar de maneira parcelada. Importante olhar o perfil da dívida.
O endividamento tributário de R$ 415 milhões não é alto"> Coluna Giane Guerra ([email protected])
Com Isadora Terra ([email protected]) e Diogo Duarte ([email protected])
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